Nome: Keisuke Kurosawa
Sexo: masculino
Idade: 25
Aniversário: 24 de maio de 2127
Altura: 175 cm
Peso: 72 kg
Tipo sanguíneo: O+
Cor do cabelo: preto
Cor dos olhos: castanho-escuro
Origem: Hyperboris (Terceiro Distrito)
Terra ancestral: Japão
Ocupação:
Militar; Sargento
comandante do Esquadrão Foxtrot do Raijin
Status atualizado: Foragido da Justiça de Artemis
Bio: Azarado, de humor sarcástico e personalidade rude, Keisuke Kurosawa passou toda a infância e boa parte da adolescência em abrigos para órfãos da Parte Baixa de Hyperboris; a localidade famosa por ser o lar dos piores criminosos do Terceiro Distrito. Por algum motivo, não possuí memórias de antes dos seus sete anos de idade, e tudo que se recordava desde então eram as constantes brigas e violências físicas que sofria dos outros internos dos abrigos, bem como dos monitores.
Após um incidente mal explicado no Abrigo 27, considerado o melhor dentre todos da Parte Baixa de Hyperboris, foi enviado ao infame Abrigo 45; a mais temida estrutura de segurança máxima, digna das piores prisões do mundo. Ironicamente, foi justamente lá que acabou conhecendo o único amigo verdadeiro que teve em sua vida. Toshiro Maeda era um adolescente pequeno e magricela, de pouca força física e que sempre evitava brigas – o extremo oposto de Kurosawa.
Conheceu Hans Fritzmann quando completou dezesseis anos – a idade considerada a maioridade para os residentes dos abrigos –, que de maneira incomum decidiu encarregar-se pessoalmente de sua transferência para a Colônia Agrícola, a maior e mais temida prisão do mundo.
Keisuke descobriu que Fritzmann não pretendia enviá-lo para a prisão, mas sim indicá-lo a uma vaga para o Raijin, fruto de um recém-lançado programa de cooperação mútua entre as IAs governantes do mundo todo. A princípio, ele sequer cogitava aceitar o convite do administrador de Hyperboris, mas se valendo do seu apelido de “Raposa Branca”, Hans o persuadiu com o argumento de que ele seria o primeiro candidato a ingressar no Raijin oriundo da Parte Baixa; se ele se mostrasse capaz de ser aceito na força militar, todos os seus amigos do Abrigo 45 e das outras estruturas semelhantes também poderiam escapar de passar o resto de suas vidas numa prisão de verdade.
O Raijin
No Raijin sofreu o preconceito dos habitantes da capital contra o seu povo, mas também foi desprezado pelos habitantes da Parte Alta de Hyperboris, que enxergavam os moradores da Parte Baixa como gângsteres da Sucursal Leste – a maior facção criminosa do Terceiro Distrito – ou viciados em psicodrogas.
Keisuke viveu altos e baixos na Instituição Militar. Nos primeiros anos fez parte do esquadrão Zulu – o mais baixo na hierarquia do Raijin, maldosamente apelidado de Vermes Malditos pelos outros –, até ser indicado para o posto de aspirante a Caçador, a elite da elite dos guerreiros de Meropis. No BAC (Batalhão de Aspirantes a Caçadores) viveu os piores anos dentro do Raijin. No meio de uma intrincada disputa de convicções entre Marcus Finterman e Antoine Valois, as principais lideranças do Raijin, Keisuke se viu envolvido numa guerra contra uma ameaça de proporções imensuráveis para o governo das Grandes Redes: os guerreiros Shammar.
Os penosos meses de batalha contra os fundamentalistas religiosos nômades o roubaram tudo; o prestígio conquistado à duras penas dentro da Instituição Militar, o amigo Toshiro, morto durante uma das incursões... Os que se fingiam de amigos se afastaram quando Keisuke mais precisava e os que o detestavam se aproveitaram do momento para tripudiar sobre ele.
Considerado um párea dentro dos Caçadores, Kurosawa sofreu uma baixa desonrosa do esquadrão Bravo após sofrer um processo na Corte Marcial por insubordinação. Nesse mesmo tempo foi integrado ao esquadrão Foxtrot; os idealizadores da transferência achavam uma humilhação para alguém que havia sido parte da elite dos combatentes de Meropis fazer parte de um dos esquadrões do controle de distúrbios, onde diferentemente da infantaria, seus soldados eram proibidos de usar força letal.
O capitão Ted Robinson, seu principal desafeto no setor de designações, achava que seria uma questão de tempo até que Keisuke provocasse a morte de hostis, o que seria o seu fim na Instituição Militar. Os novos companheiros do Foxtrot não gostavam do novo comandante – sempre distante e relapso com os treinamentos de todos. A atitude do sargento só mudara após uma operação em que Teru Yukawa, um dos seus comandados, quase provocou a morte de um hostil durante uma manifestação até então pacífica em Hyperboris.
Depois de passar mais um tempo na cadeia militar no complexo anexo ao centro de treinamentos do Raijin – Keisuke passava tanto tempo por lá que acabou fazendo amizade com o carcereiro –, o sargento decidiu mudar a sua postura e ensinou muito do que sabia da experiência prática de quase uma década para os companheiros de esquadrão.
Desde então Kurosawa tinha um alto prestígio com a tropa, até mesmo com o sempre distante e reticente Yukawa, e mais nenhum incidente ocorrera com o esquadrão Foxtrot, até o fatídico dia 28 de Maio de 2152, quando ele decidiu ajudar Aya Ahmad a fugir da prisão arbitrária ordenada por Artemis.
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